As celebrações da Páscoa deste ano foram as mais dificeis que tive em toda a minha vida.
Tive o privilégio de poder vivê-las dentro da igreja mas, infelizmente, sem a igreja que a faz viver. Senti imenso a falta do burburinho da igreja cheia, aquele antes de começar. E daqueles momentos de oração em que a igreja está cheia e em silêncio. Desta vez, a igreja estava simplesmente cheia de nada.
Eramos 9 pessoas, cada um a fazer o seu serviço, para fazer chegar às pessoas aquelas celebrações tão importantes nesta altura.
Logo no primeiro dia, no Domingo de Ramos, caiam-me as lagrimas pela cara pois não aceitava aquele vazio... os bancos sem pessoas... cheios de nada!
Não posso mentir, preparar tudo foi uma animação; mas durante as celebrações sentir o impacto do vazio da igreja foi das coisas mais difíceis.
Contudo, esse vazio ía desaparecendo, ou não estivessemos nós nas celebrações da Páscoa.
E depois, o desafio de estar atenta às questões técnicas... colocar a câmara no sitio certo no momento certo; em determinados momentos ter de correr para que tudo estivesse bem... já para não falar nos momentos em que a folga dos cabos não deixava transmitir a imagem para o computador...
Saí destas celebrações de coração cheio e com um sorriso nos lábios.
Fiz pouco, mas fiz o que sabia, e aprendi ainda mais!
E claro, não posso deixar de agradecer a todos os que fizeram parte desta equipa. Obrigada!